Library in Buenos Aires, Argentina | 2012
Academic project: Accademia di Architettura di Mendrisio, Università della Svizzera Italiana. Prof. Valerio Olgiati
The public library in Buenos Aires is a concrete structure that resembles a sculpture. Its roof has a shape of an inverted pyramid supported by a set of pillars that are sometimes straight and at times bent. This torsion is due to its floor plan that assumes the irregular shape of the city plot, in opposition to the roof top plan, a regular square. Beneath the enormous roof is an open room to the city on its four sides. The entrance is made through a volume that hides the vertical circulation giving access to the interior of the pyramid and to the technical rooms that are to be found in the underground floor. Conceptually, this two antagonic spaces correspond to the division of the functional program of the library. It has been chosen emphasise the opposition between the space of reading and the space of the books that is often mixed. Knowledge made physical through an object such as a book is seen as an anachronism and, therefore, is subject of a kind of sacralisation, like the works of art within a museum, and therefore occupies a special place within the library. According to this idea, the space dedicated to access the Knowledge - the space of reading - is perceived as a no boundaries room with its tone on digital media. Thus, this building is to be metaphorically read as a library without books.
Biblioteca em Buenos Aires, Argentina | 2012
Projeto académico: Accademia di Architettura di Mendrisio, Università della Svizzera Italiana. Prof. Valerio Olgiati
A biblioteca pública de Buenos Aires é, essencialmente, uma estrutura em betão armado que se assemelha a uma escultura. O corpo central suspenso, assente num conjunto de pilares, ora verticais, ora quebrados, tem a forma de uma pirâmide invertida. A torção a que foi sujeita a estrutura do edifício deve-se à forma trapezoidal irregular da planta do piso térreo da biblioteca (que se adapta aos limites do terreno); em oposição à planta do piso superior, uma quadrado perfeito. Debaixo do enorme volume em forma de pirâmide invertida, abre-se um espaço completamente virado para a cidade nos seus quatro lados. A entrada principal é feita através de um volume que encerra os acessos verticais do edifício, permitindo aceder ao interior da pirâmide, assim como aos espaços técnicos distribuídos ao longo de um piso subterrâneo. Conceptualmente, estes dois espaços antagónicos (correspondendo ao volume suspenso e ao espaço aberto situado abaixo) representam uma divisão funcional do programa da biblioteca. Decidiu-se dar ênfase a uma oposição artificial entre espaço de leitura e espaço dos livros, que usualmente surgem indiferenciados. O conhecimento tornado físico por meio de um objeto como um livro é visto como um anacronismo e, portanto, é objeto de uma espécie de sacralização, como as obras de arte dentro de um museu e, portanto, ocupa um lugar especial dentro da biblioteca. De acordo com esta ideia, o espaço dedicado ao acesso ao Conhecimento - o espaço da leitura - é entendido como uma sala sem barreiras físicas, com a tónica nos media digitais. Assim, este edifício deve ser lido metaforicamente como uma biblioteca sem livros.